Na quinta-feira, 12 de junho de 2025, a Força Aérea de Israel realizou um ataque de grande escala contra instalações nucleares e de mísseis no Irã, segundo informações da imprensa internacional. O bombardeio provocou fortes explosões em Teerã, conforme relatado pela TV estatal iraniana. O governo israelense declarou estado de emergência especial, com fechamento do espaço aéreo e alerta máximo para ataques de retaliação.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou que o país se prepara para uma resposta iraniana que pode incluir mísseis e drones contra alvos civis e militares israelenses. A ação é descrita por Tel Aviv como um “ataque preventivo” diante do avanço do programa nuclear iraniano, que vinha sendo alvo de preocupações internacionais há anos.
Risco de Escalada Global
A ofensiva representa uma escalada significativa nas tensões entre os dois países e levanta sérias preocupações sobre um possível conflito mais amplo no Oriente Médio. Especialistas alertam que potências globais podem ser arrastadas para o conflito, direta ou indiretamente, dada a complexidade das alianças na região — com os EUA tradicionalmente ao lado de Israel, enquanto Irã tem o apoio de Rússia, China e milícias regionais.
Diante do cenário, analistas do Relógio do Juízo Final (Doomsday Clock), mantido pelo Boletim de Cientistas Atômicos, afirmam que o ataque israelense pode representar um avanço simbólico de um minuto no relógio, que mede o quão próximo a humanidade está de uma catástrofe global. A possibilidade de confronto envolvendo armas nucleares ou o uso tático de força em áreas densamente povoadas eleva o nível de preocupação internacional.
Reações Internacionais
A ONU convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança. Países europeus pediram contenção imediata e negociadores da diplomacia mundial tentam evitar uma espiral de retaliações. O Irã prometeu uma “resposta devastadora”, enquanto manifestações ocorrem em várias capitais do Oriente Médio, aumentando o temor de que o conflito se espalhe por meio de aliados e grupos armados em países como Líbano, Síria e Iêmen.